Carlos do Carmo - Por morrer uma andorinha
Se deixaste de ser minha
Não deixei de ser quem era
Por morrer uma andorinha
Não acaba a primavera
Como vês não estou mudado
E nem sequer descontente
Conservo o mesmo presente
E guardo o mesmo passado
Eu já estava habituado
A que não fosses sincera
Por isso eu não fico à espera
De uma emoção que eu não tinha
Se deixaste de ser minha
Não deixei de ser quem era
Vivo a vida como dantes
Não tenho menos nem mais
E os dias passam iguais
Aos dias que vão distantes
Horas, minutos, instantes
Seguem a ordem austera
Ninguem se agarre à quimera
Do que o destino encaminha
Pois por morrer uma andorinha
Não acaba a primavera
Tanto las "anduriñas" como las primaveras, al igual que la energía, ni se crean ni se destruyen, sino que simplemente se transforman...
ResponderEliminar1913: Primavera para escuchar viedo las siguientes versiones o visiones sorpresa de la primavera en otros momentos del tiempo, siempre diferente, siempre la misma:
http://www.epdlp.com/clasica.php?id=712
Versiones y visiones sorpresa:
1478:
http://www.epdlp.com/cuadro.php?id=78
1911:
http://www.epdlp.com/cuadro.php?id=900
1986: http://www.epdlp.com/cuadro.php?id=537
El 21 de marzo vendrá otra de nuevo, distinta, igual, como siempre.
¿En serio se transforman? Pues vaya, según Becquer en su confuso poema vuelven aunque ya no sean las mismas. ¿Será que para el escritor sevillano todas las anduriñas o golondrinas son la misma golondrina?. ¿Son todos los hombres el mismo hombre?
ResponderEliminarJa-ja-ja, qué ingenioso, uf.
ResponderEliminarHale, castigado sin más comentarios.
Fauve anónima.
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